A actual coudelaria teve as suas origens em finais do século XVIII, na Herdade da Apostiça, perto de Sesimbra e, em 1848, foi transferida para a Quinta da Lagoalva, pelo 2º Duque de Palmela, Domingos de Sousa Holstein, uma propriedade herdada por sua mulher, Maria Luísa Noronha de Sampayo, Condessa da Póvoa, sendo este o ano dos primeiros registos da Coudelaria da Quinta da Lagoalva.
O seu grande impulsionador foi o 4º Duque, e também Marquês do Faial, Luís Borges Coutinho de Medeiros, que juntou à éguada da casa um grupo de vinte e quatro éguas compradas à coudelaria do Duque de Toledo, título usado pelo Rei Afonso XIII de Espanha, para poder criar cavalos, com sentido comercial.
Sucedeu-lhe a Marquesa de Tancos, Maria José de Souza e Holstein Beck, sua filha, e por morte desta, a coudelaria passou para a posse da sua sobrinha, Isabel Juliana de Sousa e Holstein Beck Campilho, filha do 5º Duque de Palmela.
Nos finais do século XIX, as éguas foram beneficiadas por garanhões da Coudelaria Nacional.
Mais tarde foram utilizados reprodutores das coudelarias Veiga e Andrade.
Mais recentemente tem sido utilizado sémen de animais em competição na disciplina de Ensino.